Macacos e macacadas era o que não faltava por Angola e nas guarnições dos Cavaleiros do Norte. Como o (dito animal) que o Rodrigues, em Zalala, tem pendurado no braço direito, como que a fazer-lhe tratamento aos «chatos».
Vários foram herdados em Zalala, acompanhando a 1ª. CCAV. 8423 por Vista Alegre, Songo e Carmona, chegando até ao Grafanil.
Qualquer um deles tem histórias e fez histórias, primeiro porque em Zalala nunca saíam fora do arame farpado, coisa que fazia alguma confusão - porque tinham liberdade absoluta e mata à volta que se fartava, para se pendurarem nas árvores e verdejando-se no seu habitat natural.
Foi explicado mais tarde que quando um o macaco era apanhado, a sua «família» o rejeitava, podendo até matá-lo. Por isso, a «família» deles era, afinal, a tropa.
Quando a malta de Zalala mudou para Vista Alegre, um deles, pouco habituado à área urbana, descobriu o galinheiro de um civil e como nunca tinha visto galinhas, deu cabo delas todas. Também havia um macaco ladrão, que gamava tudo o que fosse objectos soltos, isqueiros, tabaco, esferográficas, chaves, escova de dentes, etc. Colocava tudo num local qualquer, que escolhia. Quando nos faltava alguma coisa, lá tínhamos nós que descobrir o esconderijo e procurar. Estava, por certo, no "depósito" dele. Macacadas!
1 comentário:
ainda hoje lamento a perda de um macaco que nos acompanhou de zalala até Luanda,recordo o mesmo no grafanil a apanhar os "gafanhotos" em tudo o que era planta, verde ou seca. O certo é que lhe perde-mos o rastro. Por Angola ficou. Continência foste sempre um bom Companheiro, porque Camaradas são os outros
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