A então futura médica Margarida Sousa Cruz professorou no Quitexe, ao serviço da Missão Católica dirigida pelo padre Albino Capela. Na escola de Aldeia, no arredor próximo do Quitexe, no caminho para o lado do cenitério, que nos levava a Camabatela. Já aqui falámos disso.
A certa altura do ano escolar, por Fevereiro de 1975 e em função das faltas de alguns alunos - provavelmente mais adeptos da festança independentiva que se aproximava, que saber o bê-à-bá da escola -, deram em faltar, faltar, faltar... - E tal não podia ser. Não só não aprendiam (o que era obviamente relevante), como chumbavam o ano e lá ia por água abaixo o sacerdotal trabalho das professoras.
Aqui, um parêntisis: além da Irmã Maria Augusta e da futura médica Margarida Sosua Cruz, outra professora ligada aos Cavaleiros do Norte por lá ensinava, levando conhecimentos às crianças angolanas. Era a filha do capitão Oliveira, cujo nome me escapa por completo, embora lhe esteja a ver a cara. Tinha um filho, um pequenote bem irrequieto, de 4 ou 5 anos.
A professora Margarida Sousa Cruz achou por bem alertar os futuros donos do poder e do Secretário da Delegação da FNLA recebeu a resposta que se vê na imagem. O que admira, e aqui dou a palavra ao então alferes miliciano Cruz (o mais que tudo da professora Margarida), é, desde ,logo, «a qualidade da escrita». Sinal de que o Português por lá era bem ensinado.
O Secretário do Comandante Adjunto dava pelo nome de Evaristo Barros (bem nos lembramos dele), era pessoa de bom trato (julgo poder dizer, sem excesso) e, reportando o alferes Cruz, «é de admirar a preocupação pela aprendizagem dos alunos, numa altura em que a guerra entre os movimentos era iminente».
Bem iminente, como todos sabemos. Por Luanda e outras cidades de Angola, regava-se o chão de sangue e de morte e muitas barbaridades eram cometidas nas suas ruas.
A certa altura do ano escolar, por Fevereiro de 1975 e em função das faltas de alguns alunos - provavelmente mais adeptos da festança independentiva que se aproximava, que saber o bê-à-bá da escola -, deram em faltar, faltar, faltar... - E tal não podia ser. Não só não aprendiam (o que era obviamente relevante), como chumbavam o ano e lá ia por água abaixo o sacerdotal trabalho das professoras.
Aqui, um parêntisis: além da Irmã Maria Augusta e da futura médica Margarida Sosua Cruz, outra professora ligada aos Cavaleiros do Norte por lá ensinava, levando conhecimentos às crianças angolanas. Era a filha do capitão Oliveira, cujo nome me escapa por completo, embora lhe esteja a ver a cara. Tinha um filho, um pequenote bem irrequieto, de 4 ou 5 anos.
A professora Margarida Sousa Cruz achou por bem alertar os futuros donos do poder e do Secretário da Delegação da FNLA recebeu a resposta que se vê na imagem. O que admira, e aqui dou a palavra ao então alferes miliciano Cruz (o mais que tudo da professora Margarida), é, desde ,logo, «a qualidade da escrita». Sinal de que o Português por lá era bem ensinado.
O Secretário do Comandante Adjunto dava pelo nome de Evaristo Barros (bem nos lembramos dele), era pessoa de bom trato (julgo poder dizer, sem excesso) e, reportando o alferes Cruz, «é de admirar a preocupação pela aprendizagem dos alunos, numa altura em que a guerra entre os movimentos era iminente».
Bem iminente, como todos sabemos. Por Luanda e outras cidades de Angola, regava-se o chão de sangue e de morte e muitas barbaridades eram cometidas nas suas ruas.
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