O Carpinteiro, assim lhe vamos chamar, cá entre nós, era rapaz de graça fácil, com a piada na ponta da língua, às vezes até brejeira. Dele já falámos AQUI.
Hoje aqui voltamos a falar do Carpinteiro, por lhe termos achado louvor do comando da Companhia. Reza então o «despacho» que o então jovem militar manifestou, no desempenho das suas funções, «ser muito trabalhador, sempre pronto a atender os serviços que lhe eram determinados, ou pedidos, procurando cumpri-los o mais rapidamente possível e demostrando a maior vontade». Lá isso era.
O Carpinteiro notabilizou-se, segundo o louvor, pela sua "colaboração nos serviços de cozinha, aquando do apoio aos refugiados dos incidentes de Carmona, em que, de dia e de noite, ali permaneceu, ajudando os cozinheiros a orientar e atender grande número de crianças e senhoras à hora das refeições que lhe eram servidas no quartel». Tambem é verdade.
O capitão Oliveira, comandante da CCS, sublinha depois, no louvor, que «não deixou tambem de emprestar o seu esforço a quaisquer outras missões que lhe fossem solicitadas, pelo que se torna merecdor de público reconhecimento».
Cá para nós, que ninguém nos ouve (ou lê...), o Carpinteiro notabilizou-se especialmente foi a fazer caixotes para o capitão encher de todas as bugigangas possíveis e imaginárias. Até uma urna! Era exímio e rápido. E cumpridor, tal qual do capitão Oliveira gostava. Grande abraço, ó Carpinteiro! O que é feito de ti?!
- MARQUES. Manuel Augusto da Silva Marques, 1º. cabo carpinteiro, natural de Esmoriz (Ovar).
1 comentário:
E o Buraquinho visitava os
caixões frequentemente.
Honras lhe sejam feitas.
Tomás
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