sábado, 12 de novembro de 2011

1 063 - A extinção de aquartelamentos


A extinção de aquartelamentos, na sequência da rotação dos dispositivo do BCAV. 8423, suscitou reacções diferentes - ora se tratando dos povos naturais, ora dos europeus, ora da comunidade militar.
Entre esta, cada extinção era um momemto de alívio para a guarnição, que abandonava locais do meio das matas (normalmente em fazendas de café) e chegava ao meio urbano, em espaço e tempo que iam fazendo vésperas para o regresso a Portugal.
A comunidade europeia, muitas vezes hostil aos militares, creio que se dividia. Mais tarde, muitos sentiram na pele e na alma as consequências do processo de descolonização. E era este que, já pelos dias de Novembro de 1974, avançava para o futuro. Disso era sintoma, e bem real, a extinção de aquartelamentos - que tantas vezes lhe guardavam as costas, a vida e a fortuna.
Dividido seria, também, o sentimento da população autóctone - que se relacionava bem (no geral) com a  tropa e poderia vir a ser vítima de represálias da parte do novo poder. E algumas vezes foi, mesmo ainda no tempo da presença militar portuguesa.
O mês de Novembro de 1974 foi tempo para a extinção de Zalala (onde jornadeou a 1ª. CCAV. 8423) e Liberato (CCAÇ. 209). E preparava-se a de Santa Isabel e Luisa Maria

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