sábado, 19 de setembro de 2009

O Pires e o Caixarias fizeram anos de casados no Encontro dos Cavaleiros do Norte


Pires, com Licínia, a sua mulher de sempre, no Encontro de Águeda, no dia em que faziam 33 anos de casados!!! Houve beijos na boca!!! À esquerda, vê-s eo Monteiro (Gasolinas) e à direira, Ni e Nani, esposas de Neto e Monteiro (furriéis), na foto de cima. Na de baixo, Raúl Caxarias e mulher!



O Pires - o Pires de Bragança... - era dos mais sossegados de todos nós, os Cavaleiros do Quitexe! Furriel de transmissões, transmontano, fazia o seu dia-a-dia na tranquilidade do aquartelamento, a ouvir-nos contar histórias atrás de histórias, sempre que voltávamos de algum patrulhamento, de alguma escolta ou de alguma operação militar. Que narrávamos aos aquartelados do Quitexe sempre de forma épica, empolgada e intencionalmente exagerada!
O Pires, a páginas tantas, andava mortinho por ir numa operação, fosse ela qual fosse! A todo o custo queria ir conhecer os cheiros da mata e o pó das picadas. Foi a 4 de Novembro de 1974, como AQUI se conta. Mas o Pires, o de Bragança, vem aqui por outra razão. Razão de amor! É que ele, a 12 de Setembro de 2009, dia do Encontro de Águeda, fazia 33 anos de casado!!
Então eu, que nestas coisas sou meio travesso, puxei do microfone e das palavras mais açucaradas que soube e, frase ante frase, fui lembrando as paixões que a tropa gerou, os amores que multiplicou, que... ludibriou, blá-blá-blá!... Mesmo a jeito, estava ali ao lado o Buraquinho que, lembrei eu, se tinha deixado conquistar de amores em Angola e por lá casou. Falando de amores, envergonhei o Pires! Pois... é que «hoje faz 33 anos de casado!!!».
O Pires ficou meio engasgado, envergonhado, atrapalhado, mas não de livrou do beijo de boda! Na boca, pois... diante das palmas e gritos da cavalaria! E como o primeiro não agradou, bota o segundo!! E o terceiro!!!
Não foi só o Pires! O Raúl Caixarias, bravo atirador de cavalaria, também estava em vésperas de festejar anos de casamento, a 19 de Setembro (hoje). Pois levante-se lá o Raúl e a sua amada, para trejurar amores e fazer o boca-a-boca destes momentos!!! E assim foi, com palmas e os incentivos adequados ao dia! Não digo quais!

6 comentários:

Anónimo disse...

A velhice deu em tolice e o furriel Pires que era tão sossegado...

Tomas disse...

Foi bonito vermos dois casais felizes, sem duvida, parabens. Não é a primeira vez que nos meus comentários trago à memória certas passagens menos felizes. Desculpem-me, mas não posso esquecer duma dessas ditas menos boas recordações. Havia um "cavalheiro" no Quitexe que costumava receber as contas da água e que morava a seguir à porta de armas na outra esquina do café (?). Na altura havia um furriel que estava perdido de amores por uma jovem e bonita moça de cor, filha elicita do dito "cavalheiro", era o que se dizia. Até aqui tudo bem, mas o caso é que um dia eu assisti ao insulto das mais baixas e ordinárias palavras desse "cavalheiro" em relação à cerimónia do arrear da bandeira Portuguesa. Como era natural todos nós que estavamos no café levantamo-nos ao toque do clarim em posição de sentido. Foi então que o "dito" proferiu palavras contra a nossa Bandeira obescenas e insultuosas. Nós, os poucos que estavamos presentes, ficamos parados a observar o nosso furriel que era a mais alta patente no local. (A quanto obrigas paixão). Creio que alguns colegas enfermeiros se devem lembrar desse "cavalheiro" que chegou a críticar as contas de água, dizia ele que (vocês andam a gastar água a mais nesses matumbos mandem-nos para a roça para o café). É verdade, nem tudo foram rosas tambem lutavamos contra a guerra psicológica.

Anónimo disse...

É só amor... os cavaleiros do Quitexe são leais e duradouros nos seus casamentos..

MONTEIRO disse...

Meu caro amigo Celestino

Ainda não tinha dado sinal depois do nosso convivio, que aproveito desde já para te dar os parabens pela magnifica organização, correu tudo muitissimo bem e todos os que apareceram sentiram-se como se em casa estivessem. Muita alegria, muito convivio, muita emoção, e acima de tudo a amizade que nos liga a todos esteve bem presente. Foi pelo menos estas as conclusões a que eu cheguei..
Monteiro

Anónimo disse...

Este furriel Pires n/ passou para a GNR, tenho a ideia de uma vez o ver no Porto, perto do quartel numa mota da BT.
Teixeira

OLIVEIRA disse...

Tão velhos mas apaixonados, a velhice deu-lhe para a maluqueira...