Cheguei eu à Estalagem da Pateira, que em linha recta não está a mais de dois quilómetros de minha casa, bem dentro da hora... - uma meia hora mais cedo e sossegadinho da silva... - e dou lá já com vários cavaleiros, em cavaqueira divertida, aos tiros nas saudades!!
«Nã teeeens vergôôônha?...», recalcitrou-se, a rir de boca rasgada de gozo pela boca que me «insultou», o bom do Morais, furriel mecânico-auto, por quem e por tudo, o mundo seria sempre melhor. E, na verdade, era de corar de vergonha... eu ali a morar de lado, a um pulinho, e o Morais que madrugara bem cedo, arrancando de Elvas às 6,30 horas da manhã, já ali estava, depois de «cavalgar» quilómetros atrás de quilómetros!
E o Mosteias a rir-se de gozo..., ele que não «cavalgara» muito menos, saído lá para as oito, desde Vila Nova de Santo André e de uma directa do trabalho para a felicidade de fazer o «enterro» às saudades que nos separaram anos.
Estavam mais alguns, mas eu nem os vi. Quero dizer, vi e abracei, mas a empatia estava mais virada para alguns dos que mais íntimos foram nas terras do Quitexe! Eu, quando os vi, carregava o equipamento para retrospectar o power point e quase o larguei no chão, empurrando o Pires (o de Bragança) e quase tropeçando nas escadas. E vi o Rocha!!
«Olhó Rocha, ó Pires...», gritei eu, já transpirado das primeiras emoções e depois parado a contemplar aqueles dois furriéis das transmissões, ali agarrados como namorados saudosos.
Foram estes os primeiros momentos do Encontro de Águeda. Que se sucederam, sucederam, sucederam... de cada vez que chegava mais um Cavaleiro que andou de armas pelo Quitexe e Carmona!
2 comentários:
Caro Viegas
Só hoje é que me sinto mais ou menos confortavel para falar do nosso encontro em Águeda. Depois da cirurgia a que fui submetido (Operação à visicula) e de alguns dias de convalecença, sinto-me com algumas forças para dizer como foi bonito o nosso convivio.
A amizade, a alegria, as emoções, os comentários que ali foram feitos leva-me a pensar que estamos perante um grupo de amigos que se conheceram há trinta e cinco anos, que conviveram e trabalharam todos por um objectivo e isso bastou para nos unir de tal forma que se torna indispensavel o convivio anual no minimo.
Gostei de muito deste convivio.
Lembramos momentos extraordinários.
Gostei especialmente da classe de furrieis que quase em peso esteve presente.
Gostei de ver os oficiais, os soldados e cabos que orgulhosamente souberam servir a CCS/BCAV8423.
Fico feliz pelos familiares que continuam a comparecer nos nossos encontros, principalmentes as nossas companheiras, as nossas mulheres que continuam a transmitir a cada um de nós, a força, o equilibrio emocional. Elas já fazem parte da familia da CCS.
Parabéns Viegas pelo nosso Convivio.
MONTEIRO
Monteiro fico feliz por saber que estás a melhorar. Não sabia que presisavas dumas anestesias da Pateira caso contrário, eu tinha e com muito gosto, ajudado a tirar algumas rolhas para sentires menos dores. Grande abraço e juiziiiiiinho.
Enviar um comentário