Grupo de Cavaleiros do Norte a sair para uma escolta
Os Cavaleiros do Norte, com a chegada do dia 7 de Fevereiro de 1975, deixaram de fazer escoltas na chamada Estrada do Café - que ia (vai) de Carmona a Luanda, toda ela em asfalto.
A tarefa não era fácil e, citando o Livro da Unidade, era, até, «assaz desgastante para o pessoal e viaturas».
E que, continuo a citar, «não conduzia a qualquer finalidade prática».
Ao tempo, levedavam as diferenças da comunidade europeia com os militares e isso, transformava-se, gradualmente, perigosamente, em iminentes incidentes. Recordo, pela rama da memória, uma dificílima altercação com o motorista de um camião de mais de 30 toneladas, que seguia para Luanda, carregado de café. Transportava armas, também, umas dezenas largas de armas!!!, escondidas entre as centenas de sacos e, quiçá por isso, se atrapalhou com uma fiscalização de rotina.
Quanto ao resto, as rotinas operacionais levavam-nos repetidamente em viagens para os povos (sanzalas) e fazendas da zona de acção do batalhão - o que, cito o LU, «levava a percorrer a rede estradal à nossa responsabilidade, com elevada frequência».
1 comentário:
Acho que as dores de costas que eu tenho ainda se devem aos quilometros que fiz nos burros de mato. Na altura não me queixava.
Teixeira
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