Todos nós quisemos que o batalhão fosse um todo». São palavras do tenente-coronel Almeida e Brito, comandante do BCAV. 8423, em Setembro de 1975, quando se faziam vésperas e malas para regressar a Portugal e ele concluía o Livro da Unidade.
Os Cavaleiros do Norte, pode dizer-se, bem se podem identificar, sem falsas modéstias ou quaisquer constrangimentos, como servidores da Pátria onde nasceram. Servidores, sem nada exigirem e sem nada pedirem - para além de «regressarem sãos e salvos», como todos desejávamos, como desejavam as nossas famílias e amigos.
Almeida e Brito, no remate final da nossa comissão, escrevia que «todos nós fizemos por honrar o lema da nossa unidade mobilizadora e todos nos praticamos o nosso querer e saber vencer».
Escreveu bem!
E disse bem!
Assim foi, ainda que uma outra excepção confirmasse a regra.
A comissão de 15 meses regista apenas 7 punições, entre 87 oficiais e sargentos. Menos ligeiras, duas. As de dois amigos que, por razões disciplinares, tiveram de abandonar o batalhão - um deles (furriel) lamentavelmente já falecido. Um outro (alferes miliciano), com quem falei telefonicamente há alguns meses - não se lhe notando qualquer mágoa pelo que a vida militar lhe apôs na caderneta. Mais difícil lhe foi, depois, a vida civil - que o levou aos tribunais e coisas mais.
Lê os Cavaleiros do Norte, eu sei..., e aqui o saúdo. O saúdo, recordando-lhe uma célebre noite de serviço, quando o abandonou (para se enlevar em outros pousos e compromissos) e lhe foi «escondida» a falta disciplinar. Não resistiria a outros e seguintes encantos das noites de África e abandonou o BCAV. 8423 em Março de 1975, por razões disciplinares, já nos jornadeávamos por Carmona, mas ele com pecado do Quitexe.
Ficou-lhe o gosto pelos Cavaleiros do Norte! E a paixão!
- NOMES. Os nomes dos personagens são intencionalmente omitidos.
1 comentário:
Ei cotas,
quando é o próximo convivas?????
- ManPinto
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