domingo, 8 de abril de 2012

1 248 - Viagem para os dias (bons) de Nova Lisboa...

Cruz e Viegas, num miradouro do qual se via Nova 
Lisboa (agora, Huambo), na estrada para a Caala (Roberto Williams)

Dias de Abril, 1975! Eu e o Cruz, já alambazados da vida boa e flautiada de Luanda, voámos na TAAG para Nova Lisboa! Lá fui surpreender familiares: a Cecília, marido e filhos. E ia rever minha madrinha Isolina, viúva de meu padrinho baptismal, Arménio Pires Tavares.
O voo foi rápido, sobrevoando a terra angolana com a curiosidade de quem descobre coisas novas, para o sul sem guerra, o sul de natureza generosa e bela, de terras de grande desenvolvimento, que nos enchiam os olhos e a alma, levedando o ego.
Lá chegado, fomos de táxi até ao Bimbe, hotel onde Cecília e Rafael (o marido) faziam pela vida, como proprietários e trabalhadores, depois de terem vendido a fazenda da Gabela - onde eu estiveram em Setembro. De propósito, pedimos ao taxista para nos levar pelos sítios mais atractivos da cidade, antes de chegarmos à avenida  do hotel. Deslumbrámo-nos! A cidade era belíssima, moderna, de ruas e avenidas largas, grandes jardins, tudo de encher o olho. Grande e agradabilíssima surpresa!
Por Nova Lisboa também estavam primos de meu pai - o Manuel e o Zé Viegas, os filhos do tio Joaquim (a professora Ivone e o funcionário público Sérgio). E outros conterrâneos: o Orlando, o Miranda (pai dos meus amigos Óscar e Nélson). Iam ser (e foram) dias de grande intensidade social! Cheios de afectos e de carinho. Os dois militares do BCAV. 8423 tornaram-se meninos (muito) bem cuidados por familiares e amigos.

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