Os meus amigos desculpem lá, mas hoje só me apetece falar da mulher que me pôs no mundo: Maria Dulce. Faz hoje 91 anos!!! E a festa vai ser amanhã!
Se me perguntassem há 37 anos, quando eu jornadeava pelo Quitexe, se este foto que hoje vos mostro era possível, seguramente não saberia responder. Hoje, posso: ali está, senhora do seu nariz, a mulher que por amor se fez minha mãe, rodeada de quatro dos seis netos.
Quando há bocado lhe perguntei se se lembrava deste dia de 1975, o dia dos anos dela - foram 54!!!, e era ela mãe viúva de filho (o mais novo) na guerra colonial - disse-me, com resposta afiadinha na ponta da língua, que se lembrava muito bem e que «foi um dia triste...».
Pelo Quitexe, o PELREC teve um patrulhamento apeado, saímos pelas 8 horas da manhã e voltámos antes do jantar. Quando passávamos à distância de um pequeno olhar do cemitério da vila, o alferes Garcia notou-me diferente. «O que é que se passa, pá?!...».
Eu não disse nada e fiz-me forte!! Afinal, eu era um Ranger!!! Mas a minha memória estava nas palavras de meu pai, que a morte me roubara um ano e tal antes. E nas «poucas palavras escritas nesta tarde de domingo», o domingo de 13 de Janeiro de 1975, lavradas por minha mãe em aerograma que agora reli, fazendo ela o culto da família e deixando fluir o seu amor de mãe pelo filho que estava na guerra e de quem tinha saudades e preocupações.
«Põe lá isso na internet...», disse-me Maria Dulce, a minha mãe. E vim, a saber, já hoje, que ela procura aos netos para ver as histórias do blog. Esta eu não imaginava! Mas quem tem uma mãe, realmente, tem tudo!!!
Se me perguntassem há 37 anos, quando eu jornadeava pelo Quitexe, se este foto que hoje vos mostro era possível, seguramente não saberia responder. Hoje, posso: ali está, senhora do seu nariz, a mulher que por amor se fez minha mãe, rodeada de quatro dos seis netos.
Quando há bocado lhe perguntei se se lembrava deste dia de 1975, o dia dos anos dela - foram 54!!!, e era ela mãe viúva de filho (o mais novo) na guerra colonial - disse-me, com resposta afiadinha na ponta da língua, que se lembrava muito bem e que «foi um dia triste...».
Pelo Quitexe, o PELREC teve um patrulhamento apeado, saímos pelas 8 horas da manhã e voltámos antes do jantar. Quando passávamos à distância de um pequeno olhar do cemitério da vila, o alferes Garcia notou-me diferente. «O que é que se passa, pá?!...».
Eu não disse nada e fiz-me forte!! Afinal, eu era um Ranger!!! Mas a minha memória estava nas palavras de meu pai, que a morte me roubara um ano e tal antes. E nas «poucas palavras escritas nesta tarde de domingo», o domingo de 13 de Janeiro de 1975, lavradas por minha mãe em aerograma que agora reli, fazendo ela o culto da família e deixando fluir o seu amor de mãe pelo filho que estava na guerra e de quem tinha saudades e preocupações.
«Põe lá isso na internet...», disse-me Maria Dulce, a minha mãe. E vim, a saber, já hoje, que ela procura aos netos para ver as histórias do blog. Esta eu não imaginava! Mas quem tem uma mãe, realmente, tem tudo!!!
Parabéns mama .....
ResponderEliminarAcho que hoje ainda vais querer a chucha...
Lambam !!!
Abraço e um beijinho à mama!
ManPinto
É maravilhoso poder acrescentar mais um ano à vida!
ResponderEliminarE neste caso ainda o será mais, quando toda a Família ajuda a dar mais vida aos anos!
Parabéns D. Dulce!
Um grande abraço amigo Viegas.
Carlos Silva
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarCaro Viegas, lembro-me desse dia, pagaste o jantar no Topete e o nosso amigo Cabrita apanhou uma carraspana das grandes.
ResponderEliminarGrande abraço para tua mãe.
A. Cruz
Mau amigo Viegas:
ResponderEliminarQuem tem uma mãe tem tudo. Um beijo para ela e um grande abraço para ti.
MMachado
Viegas:
ResponderEliminarTenha lá paciência, mas dê os parabéns à Sra. sua mãe.
Fiz a mesmíssima pergunta à minha, quando a 29 do passado mês fez os 96.
"Rezei muito...acho que esgotei os terços todos...foram quase cinco anos a rezar!...", respondeu-me!
E quem tem mãe...
Abraço
A. CASAL FONSECA
Peço desculpa estar atrazado na atualização, mas... nunca é tarde para desejar muitos parabéns por tão bonita idade. Um grande beijinho para ela. Viegas estima. Há poucas mães como a tua.
ResponderEliminarBonit, Viegas...
ResponderEliminarUm grande beijo para tua me.
Pires
Caro Celestino
ResponderEliminarA razão de hoje te falar é a tua mãe. Gostei do carinho com que falaste dela...
Para ela um beijinho, parabens e muitas felicidades na companhia dos filhos e netos.
Um abraço
António S Cruz