tag:blogger.com,1999:blog-6498626726721004835.post4301079072771633327..comments2023-09-25T07:14:25.031-07:00Comments on Cavaleiros do Norte: A ligação familiar do capitão médico Leal a ÁguedaViegas (ex-furriel miliciano)http://www.blogger.com/profile/07268951668818199427noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-6498626726721004835.post-22512334640834048412010-11-16T09:19:33.400-08:002010-11-16T09:19:33.400-08:00Cito um Diário Transmontano;
Aos 82 anos, Manuel C...Cito um Diário Transmontano;<br />Aos 82 anos, Manuel Cipriano Leal, Ou apenas dr. Leal, conhecido na região de Fafe, continua sentado no consultório, de porta aberta, para atender a todos. A genica já não é a de outros tempos, mas a vontade de ajudar o próximo mantém-se vigorosa. "Sinto-me bem assim, é da minha natureza", deixa escapar entre um chorrilho de recordações.<br />Dos montes e vales da região que circunda a cidade de Fafe, o dr. Leal lembra os dias a fio em que percorreu, muitas vezes a pé, os lugares de onde recebia o chamado. "Às vezes chegava a casa de madrugada e tinha logo que sair. O telefone não parava", contou. Ainda hoje não nega uma chamada."Seja onde for". E sempre com o espirito solidário que o acompanha desde o berço, em Santarém.<br />Ligado às Conferências de S. Vicente de Paulo, o dr. Leal cedo se apercebeu das necessidades da população. "Entrava numa casa e avaliava logo a condição das pessoas. É da minha formação. Muitas vezes levava a medicação para os primeiros dias e deixava-a ficar"<br />Em fim de carreira, mantém esse orgulho em ajudar o próximo e, após 50 anos de exercício, conhece bem quem o procura. "Ajudo, mas não sou daqueles que vou cobrar mais a um que pode só porque não cobrei a outro que não podia", explicou.<br />Apesar da idade, diàriamente está no consultório e os fafenses sabem que têm no dr. Leal alguém disposto a ajudar desinteressadamente por uma boa saúde.<br /><br />Fim de citação<br /><br />O texto "levou-me" até Fafe, cidade que visito com alguma regularidade, puxado e empurrado por amizades sólidas que os tempos de vida militar alicerçaram.<br />E de lá me responderam maravilhas do distinto médico; "ui, o dr. Leal, mas há aqui quem não o conheça?! E porquê ?, vós não o conheceis e quereis conhecer"?|..., e por aí além com montes de elogios, num sotaque típico da região.<br />Como se eu não soubesse ou não o conhecesse! Só falei com ele em duas situações bem distintas. A primeira quando, atacado em força com paludismo, precisei da sua preciosa ajuda; A segunda, quando, inesperadamente e causando até alguma perplexidade, pediu por favor para que o deixassem participar numa operação. Os nossos 22 anos pasmaram-se com a sua atitude e até houve quem receasse que iria ser um impecilho. Nada disso. Durante os três dias da operação, o dr. Leal foi um exemplo para todos. Os seus quarenta e tais anos não o deixaram ficar nada mal. <br />Não há quem não se lembre deste episódio que só podia vir de uma pessoa com um modo muito próprio de estar na vida. E ele deve lembrar-se bem que também foi um operacional nos tempos do Quitexe!Casalhttps://www.blogger.com/profile/02135889032947840716noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6498626726721004835.post-12390518077860794072010-11-16T09:19:17.754-08:002010-11-16T09:19:17.754-08:00Cito um Diário Transmontano;
Aos 82 anos, Manuel C...Cito um Diário Transmontano;<br />Aos 82 anos, Manuel Cipriano Leal, Ou apenas dr. Leal, conhecido na região de Fafe, continua sentado no consultório, de porta aberta, para atender a todos. A genica já não é a de outros tempos, mas a vontade de ajudar o próximo mantém-se vigorosa. "Sinto-me bem assim, é da minha natureza", deixa escapar entre um chorrilho de recordações.<br />Dos montes e vales da região que circunda a cidade de Fafe, o dr. Leal lembra os dias a fio em que percorreu, muitas vezes a pé, os lugares de onde recebia o chamado. "Às vezes chegava a casa de madrugada e tinha logo que sair. O telefone não parava", contou. Ainda hoje não nega uma chamada."Seja onde for". E sempre com o espirito solidário que o acompanha desde o berço, em Santarém.<br />Ligado às Conferências de S. Vicente de Paulo, o dr. Leal cedo se apercebeu das necessidades da população. "Entrava numa casa e avaliava logo a condição das pessoas. É da minha formação. Muitas vezes levava a medicação para os primeiros dias e deixava-a ficar"<br />Em fim de carreira, mantém esse orgulho em ajudar o próximo e, após 50 anos de exercício, conhece bem quem o procura. "Ajudo, mas não sou daqueles que vou cobrar mais a um que pode só porque não cobrei a outro que não podia", explicou.<br />Apesar da idade, diàriamente está no consultório e os fafenses sabem que têm no dr. Leal alguém disposto a ajudar desinteressadamente por uma boa saúde.<br /><br />Fim de citação<br /><br />O texto "levou-me" até Fafe, cidade que visito com alguma regularidade, puxado e empurrado por amizades sólidas que os tempos de vida militar alicerçaram.<br />E de lá me responderam maravilhas do distinto médico; "ui, o dr. Leal, mas há aqui quem não o conheça?! E porquê ?, vós não o conheceis e quereis conhecer"?|..., e por aí além com montes de elogios, num sotaque típico da região.<br />Como se eu não soubesse ou não o conhecesse! Só falei com ele em duas situações bem distintas. A primeira quando, atacado em força com paludismo, precisei da sua preciosa ajuda; A segunda, quando, inesperadamente e causando até alguma perplexidade, pediu por favor para que o deixassem participar numa operação. Os nossos 22 anos pasmaram-se com a sua atitude e até houve quem receasse que iria ser um impecilho. Nada disso. Durante os três dias da operação, o dr. Leal foi um exemplo para todos. Os seus quarenta e tais anos não o deixaram ficar nada mal. <br />Não há quem não se lembre deste episódio que só podia vir de uma pessoa com um modo muito próprio de estar na vida. E ele deve lembrar-se bem que também foi um operacional nos tempos do Quitexe!Casalhttps://www.blogger.com/profile/02135889032947840716noreply@blogger.com