A tropa puxa-nos a contar epopeias de guerra, narrando os dramas que se viveram (ou não) nas operações e patrulhamentos, cada qual puxando mais o lustro dos seus feitos.
Sempre se fala dos heróicos atiradores, a «carne para canhão» que invariavelmente saía dos aquartelamentos para missões apeadas ou transportadas, sempre em mil cuidados, não fosse o perigo que nos espreitava enlutar-nos as fileiras. Mais remotamente, fala-se dos sapadores - que também de quando em vez malhavam com o corpo pelas picadas e nos trilhos do norte angolano. E até já aqui falámos dos enfermeiros e dos mecânicos - cada especialidade sempre em dia com as suas obrigações, para que tudo nos corresse bem! E até dos escriturários e do sacristão, ou dos homens das transmissões, os criptos, ou outros!
Nunca aqui falámos dos cozinheiros!!! E como eles nos eram tão úteis, todos dos dias, para nos saciarem a fome de corpos jovens. No refeitório geral, ou nas messes, eles eram verdadeiros mestres, autênticos chefes, sempre prontos na arte de bem cozinhar, para que fome não houvesse entre a guarnição.
O Rebelo era um deles. Auxiliar na messe de sargentos, ajudava na cozinha e foi sempre prático e diligente na sala de jantar - onde nos servia, sempre despachado, empratando os pitéus cozinhados pelo Almeida. A foto é dele, na messe de sargentos do bairro Montanha Pinto, em Carmona - «armado até aos dentes", para a pose. Nele, vai a nossa homenagem a todos os cozinheiros dos Cavaleiros do Norte.
- REBELO: José Joaquim Robalo Rebelo, auxiliar de cozinha. Funcionário da Fábrica Militar da Braço de Prata (FMBP). Natural de Aranhas (Castelo Branco), mora em Odivelas.
- ALMEIDA. José Maria Antunes de Almeida, 1º. cabo cozinheiro. Natural de Arganil e residente em Boliqueime, Albufeira (Algarve).
1 comentário:
o cabo almeida nao pertencia a messe de sarjentos.era sim da messe de ofesseais o czinheiro duarte e que era da messe de sarjentos e eu oauxiliar.
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